A menina de 3 anos que morreu após dar entrada com ferimentos em um hospital de Jundiaí (SP) tinha lesões no couro cabeludo e bolhas de queimadura pelo corpo, segundo a polícia.
A mãe e o padrasto da menina foram presos neste domingo (25) suspeitos do crime. O casal deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (26).
De acordo com a polícia, o documento médico apontou que a vítima apresentava lesões no couro cabeludo e na face, lesões antigas espalhadas pelo corpo e queimaduras (bolhas) nos membros inferiores e no dorso.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 5h de domingo pelo Hospital Universitário de Jundiaí, onde a menina foi atendida, após a suspeita de maus-tratos. A morte da criança foi constatada às 3h24 e segundo o atestado de óbito a causa foi classificada como “agressão por terceiros”.
A médica responsável pelo atendimento da criança disse aos policiais que a menina apresentava lesões compatíveis com agressões e que havia a suspeita de maus-tratos, por isso a PM foi acionada. Os policiais foram até o necrotério e confirmaram os ferimentos.
Prisão do casal
A PM localizou a mãe da criança, de 21 anos, e o namorado dela, de 26, e os deteve para esclarecimentos. Eles disseram que moram juntos há cerca de cinco meses e que cuidam da criança. No entanto, o casal não soube explicar o motivo dos ferimentos e foi preso em flagrante.
No hospital, a mãe e o namorado informaram que a menina estava passando mal e tinha hepatite, mas a médica responsável pelo atendimento disse à polícia que as lesões não tinham relação com a doença.
O pai da menina, que é separado da mãe, também prestou depoimento na polícia. Ele contou que a vítima deu entrada no hospital com perfuração no estômago e tinha queimaduras de cigarro.
O Conselho Tutelar foi acionado pelo hospital para acompanhar o caso. A polícia apreendeu os celulares da mãe da menina e do namorado dela para perícia.
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização dos exames necroscópicos que devem apontar a causa da morte e se houve outros tipos de agressões, inclusive sexuais.
(Fonte: G1)
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