Mesmo com o credenciamento do hospital pelo Ministério da Saúde, o repasse do Governo Federal não está sendo suficiente para cobrir as despesas. Por mês são necessários R$ 1,3 milhões para suprir a demanda. Segundo o hospital, as doações reduzidas e o alto investimento da ampliação da unidade causaram o problema. A dívida está relacionada a impostos, contas de luz, de água, fornecedores e empréstimos bancários. O salário e o vale-alimentação de 160 funcionários ficaram atrasados. Muitas vezes, os valores precisaram ser parcelados.
Um grupo de trabalhadores iniciou uma greve contra a situação. 30% dos contratados pelo hospital paralisaram as atividades até que um acordo entre a direção do Grendacc e o sindicato da categoria fosse fechado.
Segundo a diretora e presidente do Grendacc, Verci Bútalo, o hospital se mantém principalmente de doações físicas. “Temos também as subvenções que recebemos das cidades vizinhas em baixo valor, geralmente de R$ 5 mil. Realmente está muito difícil para a instituição, uma vez que a prioridade é atender às crianças”, conta.
Informações para fazer doações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4815-8440. (G-1)