Parece fazer uma década, mas há apenas três anos, a Seleção Brasileira se apresentava para a disputa da Copa América Centenário, que homenageou os 100 anos desde a primeira edição do torneio. Disputada nos Estados Unidos, a competição marcou o vexame do time comandado por Dunga. Com um empate, uma vitória e uma derrota, o Brasil foi eliminado na fase de grupos.
Relembre quais jogadores fizeram parte daquela equipe e por onde eles andam.
Alisson – A Copa América Centenário foi a primeira competição do goleiro – naquela altura, no Internacional – como titular da Seleção Brasileira. Hoje, já consolidado no cenário europeu, o jogador do Liverpool-ING é apontado como um dos melhores do mundo de sua posição e, aos 27 anos, se prepara para disputar sua primeira final de Liga dos Campeões.
Diego Alves – Na época com 30 anos, o goleiro era destaque do Valencia-ESP e, para muitos, deveria ser o titular daquela Seleção, mas ficou na reserva durante todo o torneio. Na metade de 2017, o jogador retornou ao Brasil para atuar no Flamengo, onde é titular absoluto atualmente.
Marcelo Grohe – Convocado no lugar de Ederson – naquela época, do Benfica-POR e cortado por lesão – o goleiro foi para a segunda disputa seguida de Copa América. Revelado e consagrado pelo Grêmio, Grohe permaneceu em Porto Alegre até janeiro de 2019, quando recebeu uma proposta milionária e se transferiu para o Al Ittihad, da Arábia Saudita, seu clube atual.
Daniel Alves – Titular absoluto da Seleção na Copa América em 2016, Alves estava de saída do Barcelona. Após o torneio, o lateral foi anunciado pela Juventus-ITA – clube que defendeu por uma temporada – e depois seguiu para o Paris St-Germain-FRA, onde, aos 36 anos, é um dos líderes.
Fabinho – Aposta de Dunga, o atleta, que pertencia ao Monaco-FRA, era ainda um desconhecido do grande público. Hoje, três anos mais velho, o jogador tornou-se peça imprescindível do Liverpool em sua primeira temporada na Inglaterra, e esteve próximo de figurar na lista de Tite para a Copa América deste ano.
Miranda – O zagueiro iniciou o torneio com dores na coxa esquerda e atuou somente na derrota para o Peru, por 1 a 0, que culminou na eliminação do Brasil. Em 2016, o jogador já estava na Inter de Milão, da Itália, clube pelo qual o defensor não vive grande fase atualmente.
Marquinhos – Aos 22 anos, em sua segunda Copa América seguida, o jogador foi titular nas duas primeiras partidas do Brasil – contra Equador e Haiti. Em 2016, o atleta já pertencia ao Paris St-Germain, onde, aos 25 anos, é um dos capitães atualmente.
Gil – Vendido ao Shandong Luneng-CHI em janeiro de 2016, o jogador chegou à Copa América daquele ano credenciado pelo grande desempenho pelo Corinthians, no título do Campeonato Brasileiro do ano anterior. Três anos depois, o defensor continua atuando pelo clube chinês. Gil foi convocado pela última vez em 2017, para jogos de Eliminatórias para o Mundial de 2018.
Rodrigo Caio – O jogador tinha, na época, 22 anos, pertencia ao São Paulo e era um dos sete atletas com idade olímpica naquele elenco. O zagueiro, que não entrou em campo durante a Copa América Centenário, é jogador do Flamengo desde o início deste ano.
Filipe Luís – Queridinho de Dunga, Filipe Luís não saiu de campo ao longo dos três jogos do Brasil na competição de seleções. Na época, o jogador atuava pelo Atlético de Madrid, e assim continua. Atleta e clube espanhol, porém, negociam a renovação do vínculo contratual – que se encerra no fim de junho deste ano. Flamengo e Borussia Dortmund-ALE monitoram a situação do lateral-esquerdo de 33 anos.
Douglas Santos – Mais um com idade olímpica naquele time, o lateral-esquerdo foi o reserva imediato de Filipe Luís, mas não chegou a entrar em campo. Na época, no Atlético-MG, o jogador foi titular nas Olimpíadas do Rio após a Copa América, e ao fim da competição olímpica, transferiu-se para o Hamburgo-ALE, onde permanece até hoje.
Casemiro – Em 2016, o volante revelado no São Paulo começava a ganhar importância no Real Madrid. Com o corte de Luiz Gustavo por problemas pessoais, a Copa América de 2016 foi a primeira competição do jogador como titular da Seleção Brasileira. Nos últimos três anos, Casemiro ganhou importância no cenário europeu e hoje é peça fundamental nos Merengues.
Walace – Convocado no lugar de Luiz Gustavo, cortado por problemas pessoais, o volante – naquela altura, no Grêmio – chegou a ter alguns minutos em campo nos Estados Unidos. Repetindo a trajetória de Douglas Santos, o jogador fez parte da conquista da medalha de ouro olímpica e seguiu para o Hamburgo-ALE, onde permaneceu até a metade de 2018. Com o rebaixamento dos Rothosen, Walace atuou pelo Hannover, da primeira divisão alemã, na última temporada.
Elias – Também respaldado pela campanha com o Corinthians no título brasileiro de 2015, Elias chegou à Copa América de 2016 com status de titular absoluto. E assim foi nos três jogos da Seleção do torneio. Após o vexame com o Brasil, o volante seguiu para o Sporting-POR, e no início de 2017, foi comprado pelo Atlético-MG, onde está até hoje.
Hulk – Atuando pelo Zenit-RUS na época, o atacante foi resgatado por Dunga após ficar de fora da lista de Mano Menezes para a Copa América de 2015. Depois do vexame brasileiro nos EUA, o jogador foi vendido para o Shanghai SIPG, da China, onde, aos 32 anos, permanece até hoje.
Gabriel Barbosa – Na época uma estrela ascendente do Santos, o atacante foi mais um da geração Rio-2016 convocado para a Copa América Centenário. O jogador entrou nos dois primeiros jogos, contra Equador e Haiti, e foi titular contra o Peru, mas deixou a competição zerado. Após passagens sem sucesso por Benfica e Inter de Milão, Gabigol voltou a ter destaque na Baixada Santista e, no início do ano, tornou-se jogador do Flamengo.
Jonas – O atacante vinha de grande temporada pelo Benfica e era requisitado por muitos na Seleção, mas foi chamado somente após o corte de Ricardo Oliveira, por lesão. O jogador foi titular nos dois primeiros jogos, mas não deixou sua marca na competição. Jonas continua atuando pelos Encarnados, onde é ídolo e recebe o maior salário da história do futebol português.